Entre os muros que me silenciam, me guardam, me prendem…
aprendi a caminhar.
Sou leve, todo meu peso ficou para trás, tão atrás de tudo que
fui perdendo pouco a pouco
ou que abandonei, ou deixei ir, ou fingi não mais ver ou saber.
Aprendi eu também a ter muros
e me silencio, me resguardo, prendo coisas tristes demais.
Eu sorrio. De vez em quando eu sorrio.
Entre os muros poucos vêem.
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